caridade

O apóstolo Paulo, na 1ª carta aos Coríntios 13:13, apresenta-nos a seguinte citação: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor (caridade), estes três, mas o maior destes é o amor”. Será que essas  são palavras relacionadas a tradição religiosa somente, ou será que temos algum proveito a tirar delas para nossa saúde física e emocional? Pois vamos trabalha-las neste e nos próximos posts desse blog.

Hoje falaremos sobre a caridade e seus benefícios para quem a pratica. Estudo da Psychosomatic Medicine: Journal of Biobehavioral Medicine concluiu, em publicação de outubro de 2018, que fornecer apoio social a pessoas em necessidade ativa regiões de nosso cérebro relacionadas ao cuidado parental, o que está associado a efeitos positivos para a saúde. Neste estudo, indivíduos que praticaram a caridade diretamente a uma pessoa necessitada, tiveram ativação de áreas específicas do cérebro relacionadas a sentimento de cuidado e recompensa, e redução da atividade da amígdala, que está relacionada ao sentimento de medo e estresse.  Ou seja, doar ao próximo, nos faz sentir melhor e reduz o estresse e ansiedade.

Outro estudo da Carnegie Mellon University relata que fazer trabalho voluntário por cerca de 4 horas por semana reduz a pressão arterial em adultos, provavelmente por reduzir o nível de cortisol (hormonio do estresse) no sangue, o que também está relacionado e redução nos níveis de glicose e no risco de diabetes. Se reduz o cortisol, o voluntariado, por outro lado, está relacionado a aumento na liberação de ocitocina, que é conhecida como o hormônio do amor. Falar de ocitocina cabe um texto exclusivo para essa finalidade.

Curioso não? A caridade tem benefícios imensos para sua saúde mental e, consequentemente, física também. No final das contas, quem doa sai ganhando tanto quanto quem recebe. Só para reforçar a sabedoria de que é dando que se recebe. Que tal?