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Andar é tudo de bom para a saúde. Isso já se sabe há muito, muito tempo e em qualquer consulta médica você recebe esse conselho. Mas e será que a fé também é importante para nossa saúde? Em postagens recentes, falamos do valor da caridade e da esperança para a saúde física e emocional. Faltou falar da fé e é isso que faremos hoje.

Primeiro quero dizer que, não tendo objetivos doutrinários, não vou me ater a qualquer fé específica, mas simplesmente à confiança em um Ente Superior e em um porvir de abundância e paz. E vamos falar somente de benefícios da fé para nossa saúde, sem discutir qualquer particularidade religiosa.

Indivíduos que têm uma prática regular de atividades religiosas, sejam quais forem, têm até 30% menos risco de morte.  Isso porque ter uma religião promove bem-estar psicológico, menos pensamentos e comportamentos suicidas, menos consumo de álcool e drogas e um maior incentivo a hábitos saudáveis.

Quanto aos mecanismos, o que se sabe é que a oração aumenta a atividade de uma área nobre de nosso cérebro, chamada córtex pré-frontal. Essa região, quando estimulada, melhora nossa capacidade de julgamento e tomada de decisões, além de diminuir comportamentos hostis e agressivos, aumentar nossa sensação de maior clareza, propósito, gratidão, senso de conexão, e bem-estar geral. Além disso, a prática religiosa ajuda a reduzir a atividade do sistema nervoso simpático, que leva a respostas automáticas de fuga-ou-luta, e sobrecarrega nosso coração e vasos sanguíneos e que permanece ativo na maior parte do nosso dia.

Em resumo, a fé faz nosso corpo trabalhar melhor. Seus benefícios espirituais são importantes, mas a saúde ganha sem dúvida e de graça. Por isso, como diz a canção: “andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá…”