omega3

De vez em quando abordamos esse assunto por aqui. A dieta do mediterrâneo é baseada no consumo de grãos integrais, derivados lácteos, gorduras do bem (azeite, peixe, oleaginosas), associado a pouco consumo de carne vermelha, acrescido de doses pequenas a moderadas de vinho tinto nas refeições. Esse estilo de dieta é o que tem melhor evidência de diminuição de risco cardiovascular no longo prazo.

Mas, além de reduzir o risco para seu coração, essa dieta pode ser útil também para prevenir e tratar um problema comum e grave em idosos, a fragilidade, que pode tomar não só anos de vida nesta fase, mas também roubar qualidade de vida e independência. A fragilidade é multifatorial e está relacionada de um lado a redução de apetite em idosos e de outro a diminuição de energia, que leva a diminuição de mobilidade, e esses dois fatores associados terminam por causar perda de massa magra, que realimenta esse ciclo. O idoso frágil, além de ser mais dependente, está mais sujeito a quedas, fraturas e também a intercorrências infecciosas.

Estudos recentes têm mostrado a utilidade da dieta do mediterrâneo para prevenção da fragilidade. A alta aderência a ela pode levar a melhora de força muscular, capacidade de exercício e agilidade, parâmetros críticos quando o assunto é fragilidade. Fica então mais um benefício desse estilo de dieta: envelhecimento com saúde, disposição física e independência.